Tolerância ou Preconceito???

Nos países mais desenvolvidos é super normal verem casais gays na Tv Internacional ou até mesmo séries com assuntos especificos como Angels In America, The L Word, Queers as Folk, enquanto no Brasil um certo atraso mental, limita a arte, já tivemos exemplos desastrosos como por exemplo quando Júnior, personagem de Bruno Gagliasso se descobriu gay na novela América, o país ficou à espera do tão falado beijo gay – o primeiro das telenovelas nacionais. Glória Perez, autora da novela, disse ter escrito a cena, que teria chegado a ser gravada. Mas nunca foi ao ar.

Em Mulheres Apaixonadas, Rafaela e Clara também eram um casal gay que iam morar juntas, se abraçavam, faziam carinho. Mas nada de beijo, há não ser no ultimo capítulo quando encenaram um peça onde faziam Romeu e Julieta e rolou um selinho, Manoel Carlos evitou erros de outros folhetins. Não divulgou para a imprensa que abordaria o tema na novela ao contrário do que aconteceu com Odilon Wagner, que esteve no centro da polêmica sobre bissexualismo em Por amor, de Manoel Carlos, as atrizes têm mídia paralela crescente. À época, o ator teve contratos comerciais cancelados.


Em 1998, farto material foi publicado em jornais e revistas sobre o amor das empresárias Rafaela Katz (Cristiane Torloni) e Leila Sampaio (Silvia Pfeifer) em Torre de babel, muito antes de a novela estrear. Em algumas reportagens, adiantava-se que, com a morte trágica de Rafaela, Leila acabaria nos braços de Marta, interpretada por Glória Menezes porém o resultado foi literalmente drastico com o casal sendo morto numa explosão terrorista.



Malhação tentou o assunto sobre lesbianismo com a personagem Drica, interpretada por Gisele Frade que se apaixonau pela prima Nanda (Rafaela Mandelli) e teve sua sexualidade exposta nos corredores da escola. A Globo alterou a trama de um capítulo para o outro e ela se mostro heterossexual.


Dayse (Rosi Campos) e Tereza (Ângela Rebello) em salsa e Merengue não tiveram problemas, as duas mulheres se apaixonam e desprezam o truculento policial Moa (Johnny Rudge).


Duas Caras foi um novela inovadora pois Bernardinho (Thiago Mendonça) era gay assumido, mas teve um filho com Dália (Leona Cavalli) ou talvez Heraldo (Alexandre Slaviero). Os três, que chegaram a ser agredidos por fanáticos na novela, criaram o filho juntos, com o namorado de Bernardinho, o Carlão que teve uma relação sexual com ele por conta de uma armação de sua Madrasta que queria provar sua homossexualidade, e depois se redime querendo o amor deste.

Na novela A próxima Vítima Sandrinho e Jefferson apesar de viverem uma relação estável, assim como Jennifer e Eleonora tbém não tiveram Beijos. Até mesmo na época um dos atores foi agredido na rua por um telespectador que além de preconceituoso, era ignorante e não soube diferenciar que há uma diferença entre o ator e a personaagem.


Celebridade tratou do assunto de uma forma estratpegica, para conseguir o que queria a Vilã Laura(Cláudia Abreu) foi para a cama com a personagem de Renata Sorrah. Casais mais sútis como os de Rodrigo e Sérgio (Carlos Casagrande e Tiago Batista), dois homens bem-sucedidos, lindos, que chegaram a entrar no banho juntos que tinham amigos de um alto patamar e também com o casal de Páginas da Vida Rubinho (Fernando Eiras) e Marcelo ( Thiago Picchi) que assim como o casal feminino de Senhora do destino (Léo e Jennifer) mostravam a clara intenção de adotar uma criança.


Sarita Witt( Floriano Peixoto) na novela Explode Coração de 1996 se considerava uma mulher presa em um corpo de homem e levava uma vida normal. Ou pelo menos quase, pois o preconceito dos outros personagens atrapalhava bastante. Porém, conseguiu comover e divertir o público , assim como a hilária Dona Roma de A Lua me Disse, dona de uma pensão. Sem contar a participação de Rógeria em Paraíso tropical que fez amizade com preconceituosa sindica interpretada por Irís Bruzzi, que ao descobrir a indentidade da amiga que julgava ser uma fina senhora, sendo na realidade uma fina senhora transgenêro, fala barbáries e acaba sendo processada por esta.




Enfim, vamos torcer pela a evolução da mente brasileiro, uma vez que devemos deixar bem claro que este preconceito parte de dentro da maioria dos próprios gays e se assumirem para amigos e colegas de trabalho, ou até mesmo de se aceitarem. Então para encerrar estee texto, fica uma frase de Sílvio de Abreu. " O povo brasileiro até aceita que duas pessoas do mesmo sexo possam se amar, mas não aceitam verem duas pessoas do mesmo sexo se amando."

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